sábado, 12 de setembro de 2009

Aremoção!!!








Meses acompanhando "Caminho das Índias", oito pra ser exato, e é claro nunca fico satisfeito com o final das novelas. Um dia aprendo!!! Tik!
Are baba! Muitas expressões caíram na boca do povão. Bom demais. Assim como no penúltimo capítulo, hoje no último, me debulhei em lágrimas, na delícia que é ver grandes atores (generosos) contracenando. Como é bom ver “monstros sagrados” trocando generosidade em cena. Como é bom!!!
Shankar (Lima Duarte), disse para Laskmi (Laura Cardoso): “Deixo com você meu coração que sempre esteve cheio de você”. E ela responde: “Guardo junto com o meu também onde sempre só esteve você!” Opash (Tony Ramos), em mais um banho de emoção e sensibilidade abre seu coração para o pai: “O senhor me fez pensar muitas coisas. Os humanos são humanos antes de existirem as castas! Mas não é fácil arrancar todas as convicções da mente e plantar tudo de novo!”. Sublime!!!
A cena final da linda, surpreendente e exuberante Maya (Juliana Paes) e do sensual, verdadeiro e carismático Raj (Rodrigo Lombardi) falando ao mesmo tempo um sonoro e estrondoso “EU TE AMO” valeu!!!
Mas... senti falta de algumas coisas. Alguns personagens, algumas situações.
Li que a Glória Peres é só alegria, não só pelo Ibope, aceitação e carinho do público, mas por mais um desafio que a vida lhe impôs. Essa mulher é uma vencedora!! “Venceu” a dor de perder a filha, covardemente assassinada, luta contra um câncer e ainda nos presenteia com um precioso conto de fadas. Que lição!!! Isso é auspicioso!!!
A cena poética do encontro de Maya com Raj a margem do Ganges foi um requinte, pena que aqui em casa ninguém entendeu (Maya vestida de branco, seu luto, ao encontrar o marido morto (vivo), imediatamente aparece com as vestes de festa e jóias). Senti falta de Raj segurar seu Niraj nos braços. O dalit Bahuan (Márcio Garcia) e Shivani (Taila Ayala) passaram em festa... casados... mas faltou um toque. Talvez uma cumplicidade, de olhar, do triângulo amoroso.
Tony Ramos, Lima Duarte e Laura Cardoso deram um show de (interpretação) desprendimento, desabafo e sabedoria!! Are Baba!!!!!
Devo ter perdido, pelo menos nessa reta final, umas duas ou três partes da novela (partes, não capítulos). Não vi o que aconteceu com o Profeta Gentileza (Paulo José)!!!
Desabafo. Uma coisa que me irritava na novela era o dalit/mirim Hari (Cadu Paschoal) que ficou na promessa de casar-se com a filha desquitada (no futuro) de Opash. Me desculpem, mas o garoto me irritava!! BAGUAN KELIE (por Deus! ô meu Deus!) Acho que não fui com a cara dele, desculpa “aê fio”!!!
E a gloriosa Eva Tudor (dona Cidinha)??!! Segundo o que foi divulgado Eva, 89 anos, permanece na terapia semi-intensiva. E passa bem, após a cirurgia de hérnia esofágica, sem previsão de alta. Por isso não gravou as cenas finais de sua personagem e ninguém explicou onde a “véia” foi parar. Narrim, narrim!! “Seu Cadore” até tentou insinuar que havia sido largado. Tentou, mas não ficou claro. (atenção!!! Chamo a todas que amo de “véia”, minha mãe de 60 anos e minhas avós de 92 e 83 anos)
E Radesh (Marcius Melhem) selando compromisso com a noiva enganada Deva (Cacau Mello)? O que foi aquilo? BAGUAN KELIE (por Deus! ô meu Deus!). Senti falta das malandrices do Chico Anísio. Podia ter desenrolado uma semana de boas risadas.
Norminha (Dira Paes) e Abel (Anderson Müller) foi o fim (da picada). Sem comentários!! Todavia estou surpreso!! Segundo as mulheres aqui em casa tem corno que é assim mesmo!!! Medoooo!!!!
Maria Betânia em palco da Gafieira foi singelo, lindo e merecido.
Tenho certeza que Tônia (Marjorie Estiano) irá se arrepender por ter largado a bolsa (de estudos) escolhendo o “mala”. Por que ela não pediu ao Ramiro (Humberto Martins) pra bancar o Tarso (Bruno Gagliasso) na Europa com ela??!! Melissa (Christiane Torloni) iria adorar. Melissa durante toda a novela não aceitou a doença do filho, mas desenvolveu em 2 dias a delícia e doçura de ser mãe, valeu!!!
Me desculpem!!!!!!!!!!!!!!! Não acredito na recuperação de Zeca (Duda Nagle)... Ilana (Ana Beatriz Nogueira) e César (Antônio Calloni). Eles tiveram um final feliz, ou pelo menos sem uma grande punição... ai.. ai.. ai.. a vida é cruel a fantasia da novela também. Imagino que como forma (formato) de ser educativa a trama ficou devendo... faltou. Minha mãe vivia dizendo: “Meu Deus esse menino não tem limites. Esses pais estragam ele. A autora não vai dar uma lição nele(s)??!! Isso serve de mau exemplo pras pessoas. Como podem ser tão malandros??!!”. Sei que era brilhante a interpretação dos atores, eu vibrava, e dizia que era só ficção. Porém minha mãe nunca aceitou.
Essa fórmula de resolver toda trama em 60 ou 90 minutos pode dar audiência, mas mata algumas personagens. Suellen (Juliana Alves) aceitou “numa boa” o fato de Ademir (Sidney Santiago) ser louco e dançou com ele. Faltou conflito. Nem na vida, tampouco na ficção, isso é verossímil.
Fiquei sabendo que o último capítulo exibido nesta sexta (11/09) das 21h00 às 23h04 teve uma média prévia de 55 pontos com pico de 59 e share de 79%. No horário, a Record ficou com 4 pontos; o SBT com 2; a RedeTV! também com 2; e a Band com 1 ponto.
Surya (Cleo Pires) teve um merecido castigo, quando soube que o bebê que comprou é uma menina. A “pedra no sapato” de Maya perde as regalias e passará a servir a família Ananda.
A vilã Yvone (Letícia Sabatella) se deu bem. Fugiu da prisão dando outro golpe em mais um “otário”. Revelando assim ser complicado conviver com psicopata (e é mesmo. Conheço alguns. E vejo como eles agem. Terrível!!!).
Are baba!!! Meu “oiti”!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário